Livre lóbulo que ladeia o intelecto
Livre lado enquanto físico perfeito
A te contemplar sereno e desperto
Mesmo se eu grito e não ouves em teu peito.
Livres olhos que farolizam o teu olhar
Livre frente a te ver de frente
Querendo um pouco da tua mente
Mesmo vendo teus olhos ficarem distantes.
Livres narinas que farejam teu suor
Livre perfume enquanto vontade eterna
Mapeando meu rastro com teu cheiro
Mesmo que o vento sopre ao contrário.
Livres lábios que se abrem em sorrisos
Livre boca a se escancarar sedenta
Querendo te furtar um beijo ardente
Mesmo que tua língua toque outras canções.
Fonte: Jornal de Poesia
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