Que visão abençoada
Esse bezerrinho mamando
Sobre o tapete orvalhado
De capim
Que cena perfeita
Essa mãe de olhos mansos
Que sabe proteger o filho
Como todas as mães
Mas todos os filhos partem, um dia
E ele será levado, inocente,
Apertado entre inocentes,
E sentirá tanta sede...
Água fresca que só seus olhos doces
Parecem implorar
E terá fome e solidão.
Será levado ao ritual cotidiano e indiferente
De tortura e dor
De choque, sangue e morte.
(Meu coração se recusa a compreender esse tristíssimo alimento).
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