Golpes
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
Sobre a rocha
Que cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
Encontro
Essas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário