Se essa rua se essa rua fosse minha!
E no entanto ela me abate
abate como algo
algo exterior que não me quer
não me quer em seu meio...
Teimava ordenar meus próprios vácuos
quando o jogo, mímese
alucinatória, agarrou-me em ritmos
e fui dançando, falando e cantando
com toda agente e dançando
espelho-sexo-gritos-palmas-pulos
derramados na pista, reabsorvidos nos olhos.
Seguir até ( vodca ) o bar
bem em frente àquela boca que quero com os dentes
e dançando olá repetidas vezes, diversas pessoas,
e aqui um vento bem como encontro o tempo e entro
no meio do mundo que lúdico envolve o seu caos,
e a dança mental, sexualizada,
multimaterializa-se, trágica e elétrica.
Fonte: Lourenço Dreyer
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