Chegam-me aqui milhares de pessoas,
Todas irreais... Para ficar, nenhuma.
Etéreas, me freqüentam – umas boas,
Mas todas fugidias como a bruma.
Amo-as no meu limite, do meu jeito,
Algumas me suportam, quero crer.
Já outras... nem aí com meus direitos,
Compensando as que me amam pra valer.
Por conta dos abraços que não dei
E dos muitos afetos reprimidos,
Sobrou-me a solidão, esta agonia.
Talvez um dia o amor que eu desejei
Transforme-se, de apelo dolorido,
No amor tão decantado na poesia.
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